Cinco de julho de dois mil e dez.

As flores me causaram outros aromas, as nuvens outras formas e o sol brilhou de uma forma diferente... Os frutos que saíram do pé agora pouco vieram com um sabor mais adocicado que costumeiramente. Minha garganta necessitou de mais água e meus pulmões de mais ar... as palavras queriam explodir, mas se envergonharam diante de tanta magia. Meus olhos quiseram focar um ponto, mas eles simplesmente se fecharam, não suportaram o desencontro... meus lábios estão secos e eu não sei mais que liquido beber. Tudo tão diferente, parece que ainda estou sonhando e a trilha que me despertou hoje foi uma velha conhecida, é aquela mesma que sempre citava em outras oportunidades... é a do Maná mesmo, "Vivir sin aire". O foco é bem nessa parte: "Como pudiera la flor crecer sin tierra? Como quisiera poder vivir sin ti?" ♫♪

Ah, sem mais delongas... Vou ali ser feliz e volto já... rs!

P.S.: Ainda estou remando naquele mesmo barco... lembra?