terça-feira, 23 de junho de 2009

Um pequeno conto.

No meio da noite, um surto. Acordo e você não está a meu lado. Levanto, nada de você no banheiro, nem na cozinha ou na sala... Suas roupas não estão no armário. Abro a porta da frete, no chão um bilhete:

"Parti, talvez tardiamente, mas a tempo. A tempo de não te ver acordar e desistir. Sofro, mais que a ânsia que me vinha, mas vou. Calo-me, pois nada tenho a dizer, se não o quão sentirei tua falta e vou chorar. Embora sabedo que não entederá agora, mas tenho certeza que amanhã será melhor... Por fim, saio, bato a porta e fico (mas vou!) Para sempre será minha e assim eu também... A."

Deito na cama, agarro-me com o bilhete, choro. Adormeço e ao amanhecer, tudo novo. Tudo melhor. Eu entendi!


P.S.: Sábado, 21 de Março de 2009

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